domingo, 15 de novembro de 2009

Dia nascendo

Nenhum dia é igual ao outro. Graças a Deus! Porque se fosse, viveríamos estagnados. Não há razão para seguir em frente já sabendo o que virá pela frente. A sensação da incerteza é o que alimenta os nossos dias. Mesmo que inconscientemente. A oscilação entre dias bons e ruins é o nosso elo com a vida. Será que há como prever todos os dias o dia de amanhã? Não é ótima a sensação de estar bem após ter tido um dia anterior péssimo? É claro que é! Por isso é que as coisas e os acontecimentos são como devem ser: no seu tempo. O que nos faz lamentar hoje pode ser o conselho de amanhã. A experiência passada a diante é o sinal de que sobrevivemos ao que passou. E se um dia pudéssemos adivinhar o futuro? Passaríamos por tudo muito facilmente, não? Pois alteraríamos as partes que fossem ruins. E dessa forma, sem saber a gravidade, tiraríamos de nós mesmos a pura emoção de viver emoções. E num certo momento de nossas vidas perceberíamos o quanto vivemos inúteis. Inúteis pra nós e para os outros. Inúteis para a vida! Sim, para a vida, que tanto nos deu e dá a oportunidade de consertarmos nossos erros. Erros que fazem parte da nossa natureza. E o que fizemos? Nem nos demos a chance de errar. Manipulamos o nosso destino. Ainda bem que nada disso é possível. Só temos o dia de amanhã pela frente, a cada dia. E cada dia é um novo, algo inesperado, uma roleta de emoções. Cabe a nós sabermos como vamos lidar com cada um desses dias.

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